DITADURA MILITAR NO
PASSADO E A POSSIBILIDADE DE INTERVENÇÃO NO PRESENTE
Milena Pimentel Alves
Laysa Lima de Jesus Ferreira
Iara Bernardo Dias
Gisele Ferreira da Costa
RESUMO: O artigo tem
como objetivo propor um pensamento onde trata da atual realidade brasileira e a
Ditadura Militar no ano de 1964 e a possível intervenção militar no presente.
Busca-se entender a ideologia do regime militar trazendo um pouco da represaria
que o povo sofreu durante o regime na sociedade brasileira e como o jornalismo
pode influenciar no processo histórico e político durante o regime.
ABSTRATE: The article
aims to propose a thought where it deals with the current Brazilian reality and
the Military Dictatorship in the year 1964 and the possible military
intervention in the present. It seeks to understand the ideology of the
military regime by bringing some of the repression that the people suffered
during the regime in Brazilian society and how journalism can influence the
historical and political process during the regime.
PALAVRAS-CHAVES: Ditadura
Militar, Tortura, Intervenção Militar, Golpe, Comunismo.
A ditadura militar no Brasil surge em 1964 até 1985,
através de uma contra revolução liderada pelos militares. Após a subida dos
militares ao poder, o Brasil passou por vários problemas, pois a censura e
repressão passaram a ser imensas, e foi criando os atos institucionais
extinguindo a constituição. Durante 21 anos os militares se mantiveram no
poder, fazendo o que bem Entendiam, excluindo a opinião popular e sendo
extremamente rígidos, os militares justificavam o golpe com a alegação de que
havia uma ameaça comunista no país. Além de autoritário, esse governo trouxe
uma dívida externa imensa para o Brasil, que ficou devendo mais de 100 bilhões
de dólares, tudo por gastos em construções faraônicas, como a Transamazônica.
Os governantes daquela época foram: Castelo Branco, Costa e Silva, Emílio
Médice, Ernesto Geisel e João Figueiredo. 31 de março de 1964 foi afastado da
presidência da República João Goulart, com sua saída foi dado o poder a
Marechal Castelo Branco. Quando os militares tomaram o poder estabeleceram o
AI, com 11 artigos que dava ao governo poder de mudar a constituição, anular mandatos,
interromper direitos políticos por 10 anos, de aposentar compulsoriamente
qualquer pessoa que fosse contra a segurança do país. Na ditadura militar houve
muita propaganda ideológica, nas instituições Educacionais ensinava aos
estudantes educação moral e ética cívica, que transmitia aos alunos conceitos e
valores que defendiam o regime militar, visando controlar a sociedade e
desarticular os grupos contrários ao regime. Podemos definir a ditadura militar
pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura
perseguição política, tortura e repressão aos que eram contra o regime militar.
No período da ditadura militar as torturas eram bem comum, essas torturas que
incluía choques elétricos, afogamentos e muita pancadaria, foi aberto de vez em
1968, o início do período mais duro do regime militar. A partir dessa época, a
tortura passou a ser amplamente empregada, especialmente para obter informações
de pessoas envolvidas com a luta armada. Contando com a “assessoria técnica” de
militares americanos que ensinavam a torturar, grupos policiais e militares
começavam a agredir no momento da prisão, invadindo casas ou locais de
trabalho. A coisa piorava nas delegacias de polícia e em quartéis, onde muitas
vezes havia salas de interrogatório revestidas com material isolante para
evitar que os gritos dos presos fossem ouvidos. Durante o governo
militar, mais de 280 pessoas foram mortas, muitas sob tortura dos militares.
Mais de cem desapareceram, segundo números reconhecidos oficialmente. Mas ninguém
acusado de torturar presos políticos durante a ditadura militar chegou a ser
punido. As torturas eram de diversas maneiras, por exemplo: O pau de arara, com
uma barra de ferro atravessada entre os punhos e os joelhos, o preso ficava
pelado, amarrado e pendurado a cerca de 20 centímetros do chão. Nessa posição
que causa dores atrozes no corpo, o preso sofria com choques, pancadas, banhos
de água gelada e queimaduras com cigarros em busca de delações e informações.
Afogamentos, torturadores da ditadura fechavam as narinas do preso e
colocavam uma mangueira de borracha dentro da boca do acusado para obrigá-lo a
engolir água. Outro método era mergulhar a cabeça do torturado num balde,
tanque ou tambor cheio de água, forçando sua nuca para baixo até o limite do
afogamento. A tortura era feita até se conseguir o que queria do prisioneiro. A
cadeira do dragão é uma espécie de cadeira elétrica, revestida de zinco ligada
a terminais elétricos. Os prisioneiros sentavam nela nus e, quando o aparelho
era ligado na eletricidade, o zinco transmitia choques a todo o corpo. Muitas
vezes, os torturadores enfiavam na cabeça da vítima um balde de metal, onde
também eram aplicados choques. O espancamento era uma forma de tortura muito
comum na ditadura. Uma dos mais cruéis era o chamado "telefone".
Com as duas mãos em forma de concha, o torturador dava tapas ao mesmo tempo
contra os dois ouvidos do preso. A técnica era tão brutal que podia romper os
tímpanos do acusado e provocar surdez permanente. Além de socos, pontapés no estômago
e outras mais. Soro da verdade, esse soro é o pentotal sódico, uma droga
injetável que provoca na vítima um estado de sonolência e reduz as barreiras
inibitórias. Sob seu efeito, a pessoa poderia falar coisas que normalmente não
contaria - daí o nome "soro da verdade" e seu uso na busca de
informações dos presos. Mas seu efeito é pouco confiável e a droga pode até
matar. A Guerrilha do Araguaia foi um movimento de luta armada que ocorreu
na região do Araguaia, entre os anos de 1972 e 1975. Este movimento era
contrário à ditadura militar implantada no Brasil, através de golpe, em 1964. O
movimento começou a se organizar no final da década de 1960. A partir de 1972,
começaram os confrontos armados entre os guerrilheiros e as forças armadas
brasileiras. O objetivo desses guerrilheiros era derrubar o governo militar,
através de uma revolução socialista, que teria início no campo com o movimento
de guerrilha e implantar no Brasil, após a tomada do poder, um governo de
caráter socialista. As tropas militares brasileiras saíram vitoriosas, pois conseguiram
reprimir o movimento guerrilheiro em 1975. Como resultado, muitos militantes do
PCdoB morreram, além de agricultores que lutaram ao lado da guerrilha Nos
últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários problemas. A
inflação é alta e a recessão também. Enquanto isso a oposição ganha terreno com
o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos. Em 1984,
políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros
participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação
da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente
naquele ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos
Deputados.
No dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral
escolheria o deputado Tancredo Neves, que concorreu com Paulo Maluf, como novo
presidente da República. Ele fazia parte da Aliança Democrática, o grupo de
oposição formado pelo PMDB e pela Frente Liberal. Era o fim do regime militar.
Porém Tancredo Neves fica doente antes de assumir e acaba falecendo. Assume o
vice-presidente José Sarney. Em 1988 é aprovada uma nova constituição para o
Brasil.
Motivos da ditadura de 1964 no Brasil foram uma
somatória de eventos que ocorreram a partir de diversas tentativas de golpe
militares contra Juscelino Goulart em 1961. As motivações que levaram ao golpe
segundo muitos estudiosos foi uma situação político-econômica, levaram o Brasil
a ter um panorama econômico e financeiro conturbado. Instabilidade política
durante o governo de João Goulart, ocorrências de greves e manifestações
políticas e sociais, alto custo de vida enfrentado pela população, promessa de
João Goulart em fazer a reforma de Base (mudanças radicais na agricultura,
economia e educação); medo da classe média de que o socialismo fosse implantado
no Brasil, e apoio da Igreja Católica, setores conservadores, classe média e
até dos Estados Unidos aos militares brasileiros. Ainda durante o período
imperial, quando Dom Pedro II era quem governava o país, os militares
demonstraram sua insatisfação com as condições vividas pelas Forças Armadas
Brasileira. Com o fim da Guerra do Paraguai os militares se conscientizaram que
na América Latina apenas o exército brasileiro permanecia sem prestígio na
sociedade e na política. A pressão que os militares exerceram foi tão grande
que integraram o grupo republicano responsável pela queda do regime monárquico
no Brasil, sendo que os dois primeiros presidentes da república recém nascida
foram militares. O regime militar fortaleceu o poder central, sobretudo o
executivo, atribuindo a função de legislar. A liberdade de expressão era quase
inexistente, partidos políticos sindicatos, agremiações estudantis e várias
outras organizações representativas da sociedade foram suprimidas, eles não
tinham liberdade de expressão, porque o governo censura qualquer indivíduo que
protestarem seus direitos.
A intenção militar sugerida por pequenos grupos
durante manifestações recentes contra políticos, a possibilidade de intervenção
militar no Brasil voltou a ser debatida após declarações do secretário de
economia e finanças do exército. O militarismo, quando alcança o governo
costuma se expressar por medidas incompatíveis com aquelas normalmente
instituídas em regimes democráticos. Ainda hoje, muitas pessoas continuam a
defender um governo militar e a rejeitar a democracia. Mesmo que os defensores
de um novo regime militar sejam minoria, as Forças Armadas continuam a ser a
instituição com maior credibilidade perante a população brasileira. Os
manifestantes que apoia a intervenção militar defendem a ideia que a sociedade
deve ser governada por militares. Esses governantes, por sua vez, devem aplica
incorporados
ou associados organizações militares. Na história do Brasil, assim como da
América Latina em geral, essa doutrina confunde-se com o autoritarismo, pode
até mesmo ser encarada como uma forma particular dessa forma de governo. De
modo geral, o autoritarismo baseia-se em valores como ordem, disciplina, hierarquia,
segurança e respeito absoluto à Também é bastante presente o elemento
nacionalista, uma defesa apaixonada da pátria e dos costumes e convenções
nacionais. Defensores de governos militares ou autoritários costumam se queixar
da corrupção e da desordem supostamente promovidas por regimes democráticos. A
saída para esse alegado caos seria democráticos. A saída para esse alegado caos
seria um regime militar, mesmo que isso signifique o sacrifício de algumas
liberdades e direitos fundamentais, como a liberdade de expressam regime mesmo
que isso signifique o sacrifício de algumas liberdades e direitos fundamentais,
como a liberdade de expressão e de associação conceitos.
A
semanas e meses podemos observar na internet de nossos celulares e computadores
uma grande quantidade de vídeos pró e contra uma intervenção militar para a
condução do governo ou não governante do Brasil. os que defendem a intervenção
afirmam que o intento teria ajuda da constituição e os que são contrário
afirmam que seria um novo golpe militar, iniciando uma nova era de aumentos de
mortes, torturas e guerras, logo a questão de analisar a possibilidade de
legalizar a intervenção passa pela observação da constituição da república
federativa do Brasil. os posicionamentos tanto pró e contra geralmente são
parecidos, frases de efeitos para impressionar o público assim como reuniões
coletivas. A redução da média tem dividido a política brasileira em lados
diferentes, muitas palavras de ordem e sem indicação clara sem fundamentos e
com poucas explicações e sempre desmerecendo o lado oposto e pedindo
impeachment o poder do povo, etc. O mensalão julgando os crimes com condensação
e o cumprimento de suas penas não se deve dizer que não houve garantia da
aplicações da lei.
A
presidente Dilma Rousseff eleita em 2014, foi condenada por cometer crime de
responsabilidade no dia 31 de agosto de 2016 e foi pelo plenário do Senado
Federal, no processo de impeachment. O processo encerrou que a ocorreu nove
meses. Um dos motivos ao impeachment que teve fortes indícios de que ela tenha
cometido três crimes e foi caminhado para o congresso pelo fundador do PT Hélio
Bicudo ao lado dos advogados. É proibido que instituição financeiras públicas
concedam empréstimos ou transfiram recursos ao tesouro Nacional, e a constituição
diz que esse tipo de conduta é passível a ser julgado pelo congresso. Dilma
Rousseff foi acusada de ter cometido crime de improbidade administrativa, por
não ter punido subordinados no escândalo da Petrobras e por ter aumento de
gastos que não estava no orçamento, sem autorização do congresso quando ela já
sabia que o governo terminaria no ano 2014 com déficit primário. A presidente
estava no direito de defender o seu mantado, porem extrapola a sua defesa ao
acusar de golpe o que está previsto na própria constituição.
CONCLUSÃO:
O Brasil passou por maus momentos durante a ditadura
militar, sua dívida externa aumentou e o país foi para o buraco. As opiniões
são muitas, cada um tem a sua conforme suas ideias, mas podemos afirmar que o
regime militar é ruim, pois se caracteriza por falta de liberdade, expressão,
sentimentos e garantias dos direitos de cada cidadão. Podemos concluir que o
nosso país foi manipulado através da ditadura militar, e quem fosse contra era
preso, torturado e às vezes até morto. Acreditamos que é nosso dever ajudar o
país, e o começo disso tudo é estudando e tendo amplas e boas informações para
que possamos impedir uma intervenção militar no presente ou futuro.
REFERÊNCIAS:
http://www.politize.com.br/intervencao-militar-argumentos/
ResponderExcluirhttps://www.suapesquisa.com/ditadura/
https://www.documentosrevelados.com.br/nome-dos-torturadores-e-dos-militares-que-aprenderam-a-torturar-na-escola-das-americas/tpos-de-tortura-usados-durante-a-ditadura-civil-militar/
https://mundoestranho.abril.com.br/historia/quais-foram-as-torturas-utilizadas-na-epoca-da-ditadura-militar-no-brasil/
http://blogs.oglobo.globo.com/miriam-leitao/post/entenda-por-que-presidente-dilma-e-acusada-de-crimes-de-responsabilidade.html
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