A
TENSÃO ENTRE ESTADOS UNIDOS E COREIA DO NORTE QUE POSSIBILITAM UM NOVO
CONFRONTO NO PARALELO 38
Crislane Conceição
dos Santos¹
Emile Stefany Mello
de Moura²
Jonatas Ferreira de
Jesus³
Sidcleivison Silva
Alves4
Jenifer Cristina P
dos Santos5
Orientador – Yuri
Oliveira6
Resumo:
Este
presente trabalho aborda os fatos históricos e um resumo do conflito da Guerra
da Coreia em meio à Guerra Fria, abordando também novas possibilidades de um
novo confronto na linha imaginária, o Paralelo 38, entre Estados Unidos e
Coreia do Norte. Explicitando diversas teorias e provocando uma grande tensão
no mundo, criando possibilidades de um conflito nuclear.
Abstract: This paper deals with historical facts and a summary
of the Korean War conflict in the midst of the Cold War, as well as new
possibilities for a new confrontation in the imaginary line, Parallel 38,
between the United States and North Korea. Explaining various theories and
provoking a great tension in the world, creating possibilities of a nuclear
conflict.
Palavras-Chave:
Fatos
Históricos, Guerra Fria, Confronto, Guerra da Coreia, Paralelo 38, Tensão,
Conflito Nuclear.
Para podermos entender o surgimento do
Paralelo 38, a linha imaginária que divide a Coreia do Norte entre a Coreia do
Sul, é preciso relembrar um fato histórico: A Guerra da Coreia que surgiu em
1950. Um conflito claro de capitalismo versus socialismo cujo impacto na região
ainda repercute.
Logo após a Segunda Guerra Mundial, o
grande enfrentamento armado da história, em meio à Guerra Fria, a Coreia era
influenciada por ambos os regimes, socialista e capitalista, o que levou à
divisão do país em dois extremos. A Organização das Nações Unidas (ONU) tentou
congregar a nação através de eleições em todo o país, entretanto esta foi uma
tentativa que acabou gerando falhas, pois em 1948 no dia nove de setembro a
parte coreana que era apoiada pelos soviéticos anuncia sua independência. Fato
que, acaba dividindo o país em dois pelo Paralelo 38: Coreia do Norte tendo o apoio dos soviéticos
e Coreia do Sul tendo o apoio dos capitalistas norte-americanos. Com essa
divisão, a tensão na região da fronteira fica cada vez mais pesada, por causa
do governo soviético e norte-americano que acabam exigindo o total controle do
território. Algo que dá início a um bombardeio de propagandas soviéticas e
capitalistas na tentativa de disseminar suas doutrinas. Os soviéticos como os norte-americanos decidiram
ocupar o país durante um tempo, mas isso não impediu de ter algumas
manifestações sangrentas, principalmente na parte Sul. Então, em 1948 os
soviéticos foram embora, assim como descrevia no tratado e no ano seguinte os
norte-americanos também deixaram o país. O país continuou dividido em dois
governos, ambos queriam unificar a Coreia à sua visão, algo que deixou um clima
de tensão na península coreana.
Houveram muitos conflitos entre o território coreano, o que provocou a morte de cerca de quatro milhões de pessoas, a maioria civis. A proposta de paz foi aceita pela China e assinada em Julho de 1953, declarando o fim da guerra. Logo após o armistício pós fim à Guerra da Coreia, a linha de delimitação é estabelecida através da média da Zona Desmilitarizada da Coreia. A linha que atravessa o Paralelo 38, em um ângulo agudo, do sudoeste para o nordeste, servindo também como uma Linha de Demarcação Militar entre as coreias. Essa fronteira que divide a Coreia do Sul, capitalista, e Coreia do Norte, comunista, se mantém até hoje e, ainda é vitima de frequentes conflitos.
Houveram muitos conflitos entre o território coreano, o que provocou a morte de cerca de quatro milhões de pessoas, a maioria civis. A proposta de paz foi aceita pela China e assinada em Julho de 1953, declarando o fim da guerra. Logo após o armistício pós fim à Guerra da Coreia, a linha de delimitação é estabelecida através da média da Zona Desmilitarizada da Coreia. A linha que atravessa o Paralelo 38, em um ângulo agudo, do sudoeste para o nordeste, servindo também como uma Linha de Demarcação Militar entre as coreias. Essa fronteira que divide a Coreia do Sul, capitalista, e Coreia do Norte, comunista, se mantém até hoje e, ainda é vitima de frequentes conflitos.
Um novo conflito que vem
surgindo nesse ano de 2017 é o confronto da Coreia do Norte e Estados Unidos,
entre Kin Jong-un e Donald Trump. Onde o grande protagonista será a Coreia do
Norte, que vem testando seus mísseis balísticos e suas bombas nucleares e com
esses testes a grande dúvida surge: “será possível uma Terceira Guerra
Mundial?”
No mês de Abril a pauta de uma nova guerra mundial começou a ficar recorrente, principalmente depois do presidente dos Estados Unidos ter se encontrado com o presidente da China, no dia 06 de Abril, primeiro encontro dos lideres das duas maiores economias. Na ocasião Donald Trump chega a comentar que, quer que a China faça a Coreia do Norte encerrar programa nuclear e caso isso não aconteça, os Estados Unidos terá que tomar uma atitude. No dia 8 de Abril (sábado), depois de alguns dias desse encontro, os Estados Unidos manda porta-aviões USS Carl Vinson e de outros navios da marinha para águas próximas ao território da Coreia do Norte, além disso, no dia 13 de Abril (quinta-feira) os Estados Unidos jogou o que eles chamam de “a mãe de todas as bombas” (a maior bomba de todas, porém não nuclear) no Afeganistão. A bomba foi lançada em uma área onde eles justificaram que haveria existir vários tuneis e cavernas usados pelo grupo extremista do estado Islâmico. Mas, a bomba foi mais que um ataque ao estado Islâmico, e sim uma forma de poder mostrar para a Coreia do Norte do que os Estados Unidos pode ser capaz, e enquanto isso a Coreia do Norte continua com suas provocações. E uma dessas provocações são alguns testes em que eles tentam de qualquer maneira de pegar bombas nucleares e transportarem para o outro lado do Oceano Pacífico através dos mísseis. Há outros países que possuem armas nucleares, praticamente todas as grandes potências do mundo, e por que a Coreia do Norte vem sendo a grande preocupação? Um dos problemas e preocupação é a realização de testes o tempo todo, como o que sobrevoou o Japão e caiu no Oceano Pacífico, e o que a Coreia do Norte deseja é um míssil que tenha a habilidade de atravessar o Pacífico, e justo os Estados Unidos está do outro lado do Pacífico, ou seja, é uma questão de tempo para que eles consigam desenvolver esta tecnologia.
É claro que sabemos muito pouco sobre a Coreia do Norte, por ser um país muito “tradicional” e isolado, com sua própria ideologia Juche que em coreano poderia ser traduzido como “autossuficiência”. Algo que é muito preocupante, pois eles não curtem dar satisfações para a comunidade internacional, a ONU. A única explicação disso tudo vem depois do final da Segunda Guerra Mundial em 1945, a Coreia que era uma só, foi dividida em duas, pelo Paralelo 38 (o que pode ser explicado pelo fato histórico, a Guerra da Coreia). Entretanto, por mais que tenham declarado o fim dessa guerra, ela nunca, de fato, acabou. A verdade foi que aconteceu um armistício, um cessar-fogo, só que a paz entre os dois países nunca foi oficialmente declarada, tecnicamente eles ainda estão em guerra. Por isso que a fronteira entre as duas coreias é umas das mais militarizadas do mundo, além disso, há milhares de soldados norte-americanos que ficam na fronteira da Coreia do Sul, e isso está longe de ser resolvido, pois enquanto pensamos em política internacional, a Coreia do Norte praticamente parou no tempo.
Há quase 70 anos que o país é liderado pela mesma família, que mandam e exercem o seu poder na Coreia do Norte junto com militares. Esse poder é passado de pai para filho e o governo criou uma forma de adoração máxima ao redor deles. Por exemplo, a imprensa norte-coreana que é totalmente controlada pelo governo e pelos militares, trata o Kim Jong-un (o atual líder do país) como um verdadeiro “rei”, assim como o pai e o avô dele. Também fazem questão de mostrar como o país é bem desenvolvido, porém essa não é uma das grandes verdades, pois segundo a ONU em 2014 o PIB da Coreia do Norte era menor que alguns países, como Bolívia, Uganda e Afeganistão, ou seja, o país está bem longe de ser rico, e uma das desculpas é que a Coreia do Norte insiste em afirmar que, isso é culpa da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, que nunca deixaram a Coreia do Norte se desenvolver direito, o que não justifica o comportamento, até porque a Coreia do Norte não tem a capacidade de agir sozinha, mas ninguém tem a coragem de se impor contra, pois sabem que a Coreia do Norte tem uma forte amizade com a China, algo que é bem antigo e que floresceu entre a Guerra da Coreia, porque a China sempre a apoiou, tanto politicamente como economicamente. Uns dos motivos dessa amizade é que, a China tem certeza que se o governo da Coreia do Norte desmoronar, milhões de coreanos irão migrar para a China, e os chineses não querem que isso aconteça porque já há uma superlotação no país, entretanto há outro motivo para que a China não queira que isso aconteça, é o fato da Coreia do Norte ser um país isolado, e geograficamente a Coreia do Norte separa a China da Coreia do Sul, o que faz com que os chineses apoiem esse isolamento do país, pois mantém os soldados que estão na fronteira da Coreia do Sul bem longe do território chinês. Ao contrário do que sabemos, a China sabe muito bem desse posicionamento “folgado” da Coreia do Norte com esses testes de mísseis e armas nucleares, porém há um limite em que a China pode controlar e conter as ações da Coreia do Norte, ou seja, o encontro com o presidente dos Estados Unidos e China foi exatamente com a intenção de que a China tente convencer a Coreia do Norte a parar com os programas nucleares.
No mês de Abril a pauta de uma nova guerra mundial começou a ficar recorrente, principalmente depois do presidente dos Estados Unidos ter se encontrado com o presidente da China, no dia 06 de Abril, primeiro encontro dos lideres das duas maiores economias. Na ocasião Donald Trump chega a comentar que, quer que a China faça a Coreia do Norte encerrar programa nuclear e caso isso não aconteça, os Estados Unidos terá que tomar uma atitude. No dia 8 de Abril (sábado), depois de alguns dias desse encontro, os Estados Unidos manda porta-aviões USS Carl Vinson e de outros navios da marinha para águas próximas ao território da Coreia do Norte, além disso, no dia 13 de Abril (quinta-feira) os Estados Unidos jogou o que eles chamam de “a mãe de todas as bombas” (a maior bomba de todas, porém não nuclear) no Afeganistão. A bomba foi lançada em uma área onde eles justificaram que haveria existir vários tuneis e cavernas usados pelo grupo extremista do estado Islâmico. Mas, a bomba foi mais que um ataque ao estado Islâmico, e sim uma forma de poder mostrar para a Coreia do Norte do que os Estados Unidos pode ser capaz, e enquanto isso a Coreia do Norte continua com suas provocações. E uma dessas provocações são alguns testes em que eles tentam de qualquer maneira de pegar bombas nucleares e transportarem para o outro lado do Oceano Pacífico através dos mísseis. Há outros países que possuem armas nucleares, praticamente todas as grandes potências do mundo, e por que a Coreia do Norte vem sendo a grande preocupação? Um dos problemas e preocupação é a realização de testes o tempo todo, como o que sobrevoou o Japão e caiu no Oceano Pacífico, e o que a Coreia do Norte deseja é um míssil que tenha a habilidade de atravessar o Pacífico, e justo os Estados Unidos está do outro lado do Pacífico, ou seja, é uma questão de tempo para que eles consigam desenvolver esta tecnologia.
É claro que sabemos muito pouco sobre a Coreia do Norte, por ser um país muito “tradicional” e isolado, com sua própria ideologia Juche que em coreano poderia ser traduzido como “autossuficiência”. Algo que é muito preocupante, pois eles não curtem dar satisfações para a comunidade internacional, a ONU. A única explicação disso tudo vem depois do final da Segunda Guerra Mundial em 1945, a Coreia que era uma só, foi dividida em duas, pelo Paralelo 38 (o que pode ser explicado pelo fato histórico, a Guerra da Coreia). Entretanto, por mais que tenham declarado o fim dessa guerra, ela nunca, de fato, acabou. A verdade foi que aconteceu um armistício, um cessar-fogo, só que a paz entre os dois países nunca foi oficialmente declarada, tecnicamente eles ainda estão em guerra. Por isso que a fronteira entre as duas coreias é umas das mais militarizadas do mundo, além disso, há milhares de soldados norte-americanos que ficam na fronteira da Coreia do Sul, e isso está longe de ser resolvido, pois enquanto pensamos em política internacional, a Coreia do Norte praticamente parou no tempo.
Há quase 70 anos que o país é liderado pela mesma família, que mandam e exercem o seu poder na Coreia do Norte junto com militares. Esse poder é passado de pai para filho e o governo criou uma forma de adoração máxima ao redor deles. Por exemplo, a imprensa norte-coreana que é totalmente controlada pelo governo e pelos militares, trata o Kim Jong-un (o atual líder do país) como um verdadeiro “rei”, assim como o pai e o avô dele. Também fazem questão de mostrar como o país é bem desenvolvido, porém essa não é uma das grandes verdades, pois segundo a ONU em 2014 o PIB da Coreia do Norte era menor que alguns países, como Bolívia, Uganda e Afeganistão, ou seja, o país está bem longe de ser rico, e uma das desculpas é que a Coreia do Norte insiste em afirmar que, isso é culpa da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, que nunca deixaram a Coreia do Norte se desenvolver direito, o que não justifica o comportamento, até porque a Coreia do Norte não tem a capacidade de agir sozinha, mas ninguém tem a coragem de se impor contra, pois sabem que a Coreia do Norte tem uma forte amizade com a China, algo que é bem antigo e que floresceu entre a Guerra da Coreia, porque a China sempre a apoiou, tanto politicamente como economicamente. Uns dos motivos dessa amizade é que, a China tem certeza que se o governo da Coreia do Norte desmoronar, milhões de coreanos irão migrar para a China, e os chineses não querem que isso aconteça porque já há uma superlotação no país, entretanto há outro motivo para que a China não queira que isso aconteça, é o fato da Coreia do Norte ser um país isolado, e geograficamente a Coreia do Norte separa a China da Coreia do Sul, o que faz com que os chineses apoiem esse isolamento do país, pois mantém os soldados que estão na fronteira da Coreia do Sul bem longe do território chinês. Ao contrário do que sabemos, a China sabe muito bem desse posicionamento “folgado” da Coreia do Norte com esses testes de mísseis e armas nucleares, porém há um limite em que a China pode controlar e conter as ações da Coreia do Norte, ou seja, o encontro com o presidente dos Estados Unidos e China foi exatamente com a intenção de que a China tente convencer a Coreia do Norte a parar com os programas nucleares.
A briga entre os Estados
Unidos e a Coreia do Norte não só envolvem apenas os dois países, e sim todas
as grandes potências, o que causaria um grande conflito no mundo todo.
Começando pelo Paralelo 38, pelo simples fato de existir soldados norte-americanos
na fronteira da Coreia do Sul, ou seja, se a Coreia do Norte atacasse de alguma
forma os Estados Unidos, automaticamente os soldados agiriam contra os
norte-coreanos desencadeando um conflito entre eles e todos os seus aliados, o
que afetaria politicamente e economicamente.
REFERÊNCIAS
MORGADINHO, Maria da Piedade. Coreia, há 60 anos – O armistício, o
paralelo 38, a grande derrota dos EUA. 325, Ed. JUL/AGO 2013, Efeméride.
http://www.omilitante.pcp.pt/pt/325/Efemeride/808/Coreia-há-60-anos---O-armistício-o-paralelo-38-a-grande-derrota-dos-EUA.htm
http://www.omilitante.pcp.pt/pt/325/Efemeride/808/Coreia-há-60-anos---O-armistício-o-paralelo-38-a-grande-derrota-dos-EUA.htm
ALTMAN, Max. Hoje na História: 1950 – Tropas de Pyongyang atravessam o paralelo 38 e
dão inicio à Guerra da Coreia. São Paulo, 26/06/2012.
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/22649/hoje+na+historia+1950+-++tropas+de+pyongyang+atravessam+o+paralelo+38+e+dao+inicio+a+guerra+da+coreia.shtml
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/22649/hoje+na+historia+1950+-++tropas+de+pyongyang+atravessam+o+paralelo+38+e+dao+inicio+a+guerra+da+coreia.shtml
UOL Noticias. ‘Guerra’ entre EUA e Coreia do Norte: devemos nos preocupar? 09 de
Setembro de 2017. 16h22.
https://www.google.com.br/amp/s/noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2017/09/25/guerra-entre-eua-e-coreia-do-norte-devemos-nos-preocupar.amp.htm
https://www.google.com.br/amp/s/noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2017/09/25/guerra-entre-eua-e-coreia-do-norte-devemos-nos-preocupar.amp.htm
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